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“People I know live in cages they bought” e eu não tenho. Nem gaiola, nem dinheiro para a comprar. Nunca me tinhas encontrado? E agora?

Tu não tens medo, de mim. Do avesso, do avesso, do avesso… E afinal, tens. Isso fascina-me. E assusta-me! Não te quero, mas quero. Chegaste sempre aqui? Ao desinquieto de nós? Isso existe?

Os encontros e desencontros da vida são giros e eu, cada vez mais, sei aproveitá-los. O teu “até breve” (nosso?) foi tão caloroso. É esse “ser, querer ser, merecer” que tu tens que me encanta, esse ir à luta, esse… imperfeito resultado. Essas ganas, esse saber rir e encarar com carinho, essa entrega e divisão, esse conflito, esse camaleão, esse… imperfeito resultado…

Nós fomos este imperfeito-mais-que-perfeito momento no nosso tempo e, assim, a sentir o teu cheiro uma outra vez, ou não, quero que fique.

És um toque no coração e, sim, fizeste por isso (até hoje vivo na mais obscura incerteza do porquê…), para este levitar continuar, se em algum momento, esse nosso tempo se voltar a cruzar – diria o coelhinho da Alice, a correr, com o relógio:

– “Sabes para onde vais?”

– “Então não importa a estrada.” – disse-lhe o gato.

“Toma o comprimido que isso passa” – grita o Variações na minha cabeça.

São só pensamentos soltos, desses que escreves como se te escorressem da mente até à ponta dos dedos e, hoje, fazes parte deles. Amanhã menos. Depois talvez não.

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… Quanto tempo o tempo tem…

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